Como já sabemos, existem muitos passos a se realizar para obter uma boa higiene bucal. Escovação com creme dental, utilização de um bom fio dental e por fim o enxaguante bucal.
Mas você sabe qual a principal função de um antisséptico bucal? Existem muitas razões para utiliza-lo? Quais suas propriedades e que tipos deve-se se atentar a escolha na hora da compra?
A resposta para estas e outras perguntas iremos te contar aqui! Falaremos tudo sobre esse assunto, para que você mais erre nas suas compras do mês!
Formulação dos enxaguantes
O enxaguante bucal pode ser utilizado como método complementar à higienização mecânica, isto é, aquela feita com a escova e o fio dental, por indivíduos com risco de cárie, gengivite e halitose de origem bucal, bem como após cirurgias.
A formulação da maioria dos antissépticos bucais encontrados no mercado, contém desde agentes de ação microbiana e flúor, como outros agentes ativos que complementam a ação do agente principal, e às vezes, até mesmo o álcool.
Entre os componentes utilizados na formulação de um antisséptico bucal existem:
Álcool: Um dos menos recomendados, pois suas substâncias podem desequilibrar o pH da boca, agredir a mucosa oral e afetar o esmalte dos dentes, algo irrecuperável á longo prazo;
Sem álcool: Eles contêm outras substâncias além do álcool, para que você possa usá-lo com mais segurança. Não queimam nem prejudicam a mucosa da boca, e muito indicado para crianças.
Mas fica o alerta, o recomendado é que o enxaguante seja usado apenas em crianças a partir de 3 ou 4 anos. Além disso, existem produtos próprios para a faixa etária!
Flúor: Os enxaguantes bucais com flúor são ótimos para pessoas com cáries e sensibilidades. Recomenda-se usar apenas uma vez ao dia para combater as bactérias;
Antisséptico: Previne o mau hálito e elimina as bactérias que causam odores desagradáveis. Os enxaguantes bucais antissépticos são mais fortes, então você só deve usá-los por uma semana, conforme indicado pelo seu dentista. Antes de comprar, recomendamos consultar um dentista para que ele possa recomendar o melhor produto, dosagem correta e duração de uso.
Com clorexidina: Existem vários agentes terapêuticos no mercado que trabalham com esta substância. O Digluconato de Clorexidina 0,12% é atualmente a versão mais utilizada para prevenir a formação de biofilme dental e o desenvolvimento de gengivite. Os enxaguantes com clorexidina também são adequados para uso na fase pós-operatória e para desinfecção da escova de dentes. No entanto, o uso contínuo pode levar a manchas no esmalte, pigmentação da restauração estética e alterações no paladar.
Utilização de produtos naturais: Todos os enxaguantes bucais antibacterianos disponíveis no mercado, com ou sem flúor ou com ou sem álcool, podem ter efeitos colaterais. Por isso, os antissépticos bucais fitoterápicos são a tendência de encontrar alternativas naturais para o controle de bactérias nos dentes. No entanto, esses produtos também exigem recomendações e prescrição de um dentista.
Quais os malefícios dos enxaguantes bucais?
Segundo pesquisas recentes realizadas recentemente pela ciência indicam que o uso prolongado e indiscriminado de enxaguatórios bucais à base de álcool aumenta o risco de câncer bucal. Isso porque, em 90% dos casos, o tipo de câncer bucal com maior incidência, além do vírus HPV, está associado ao cigarro e ao álcool.
O álcool presente nas formulações de antissépticos bucais possui propriedades antibacterianas e bactericidas. No entanto, o produto não consegue diferenciar entre as bactérias que são necessárias para a flora natural da boca e aquelas que são prejudiciais à saúde bucal. Ao eliminar as bactérias boas, o enxágue abrirá espaço para bactérias ruins mais resistentes, aumentando o risco de câncer. No entanto, é importante ressaltar que faltam pesquisas adequadas para comprovar que o álcool e o câncer bucal estão relacionados.
Existem enxaguantes bucais que não prejudiquem sua saúde?
As formulações à base de flúor são uma excelente opção para prevenir a cárie dentária e são mais seguras do que as formulações feitas com clorexidina, que possui propriedades antissépticas.
Mas é importante lembrar novamente que o uso por crianças deve sempre ser supervisionado por um adulto, pois a ingestão de flúor pode levar à fluorose, condição que causa manchas brancas nos dentes de crianças pequenas.
Usar uma vez por dia é suficiente?
Sim, enxaguar a boca com antisséptico uma vez por dia é suficiente para obter os resultados benéficos que esse tipo de produto oferece.
No entanto, cada situação deve ser analisada com calma, pois algumas pessoas, pelo menos por um determinado período, têm necessidade de usar enxaguante bucal mais vezes ao dia.
A dica aqui é sempre consultar o dentista e ver a indicação adequada de acordo com as condições de saúde bucal que você apresenta.
O enxaguante bucal não pode ser engolido!
Embora este líquido forneça vários benefícios importantes para a saúde bucal, ele não deve ser ingerido.
Os elementos contidos na fórmula anti-séptica são prejudiciais ao sistema digestivo e podem irritar a mucusa estomacal.
Então, quando esse líquido é ingerido, pode causar sintomas como diarreia e náuseas.
Deve-se usar antes ou depois da escovação?
Os antissépticos bucais podem ser usados antes quando contêm componentes que agem desorganizando a placa dentária, o biofilme, facilitando sua eliminação pela ação da escova e pasta de dente.
Ou eles podem ser usados após a higiene bucal, quando fluoretos e outros agentes terapêuticos.
Nesse caso, o ideal é que eles sejam usados antes de dormir, pois a salivação diminui durante este período e assim o produto permanece por mais tempo na região da boca.
Realize tratamentos com um profissional adequado
Assim no final deste artigo você já sabe tudo sobre esse produto tão utilizado na higiene bucal diária das pessoas, e não erra mais na hora das compras!
Nosso consultório dispõe de uma infraestrutura completa para atender os pacientes de maneira eficiente, com segurança e conforto. O atendimento é realizado por um dentista certificado, atuando em áreas como clínica geral, cirurgias e próteses, ortodontia e estética.
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